segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Perda enorme para a cultura portuguesa"





Morte do maestro e compositor Manuel Ivo Cruz constitui "uma perda enorme para a cultura portuguesa, em particular a cultura musical", lamentou hoje o compositor Eurico Carrapatoso.
"Foi uma figura destacadíssima, que muito elevou a interpretação da música erudita portuguesa", destacou o professor do Conservatório Nacional em declarações à agência Lusa, manifestando-se "chocado" com a notícia do falecimento.





- ja tinha ouvido falar muito bem deste senhor, era um grande maestro que representava muito bem Portugal e há que homenagear este tipo de pessoas.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Investidos 2,6 milhões para valorizar património !





A Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC), através do seu director António Pedro Pita, e a Sé Velha de Coimbra, através do bispo D. Albino Cleto e do pároco monsenhor João Evangelista, assinaram ontem, na presença do secretário de Estado Elísio Sumavielle, um acordo para a colocação da catedral histórica da cidade numa rota nacional de catedrais.
O protocolo prevê um investimento global estimado em 2,6 milhões de euros, para obras de restauro, conservação e reabilitação, que deverão ser desenvolvidas até 2014. A DRCC procurará obter financiamento comunitário, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, cabendo à Sé Velha assegurar uma percentagem da contrapartida nacional que vier a ser exigida e à DRCC a percentagem restante.
O secretário de Estado da Cultura lembrou que o projecto Rota das Catedrais – que deve, no final, abranger as 23 catedrais antigas do país – nasceu há dois anos de um acordo de cooperação entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa e que pretende devolver a estes monumentos uma atenção global e corresponsabilizante de recuperação e valorização de valores patrimoniais inestimáveis.
Estas catedrais, referiu o governante, «estruturam toda a polis à sua volta», sendo elementos fundamentais também na reabilitação de centros históricos, tal como «a fé católica é estruturante na cultura portuguesa».



- aqui em Portugal so há dinheiro para umas coisas!


domingo, 5 de dezembro de 2010

« CONTA-ME COMO FOI »


Produzida pela RTP e SP Televisão, Conta-me como foi é uma dramédia histórica adaptada da série de ficção espanhola Cuéntame cómo pasó, criada a partir da ideia original de Grupo Ganga Producciones. Tal como a primeira, também a versão portuguesa tem como objectivo retratar de forma bem humorada o ambiente socioeconómico desde os finais da década de 60 do Século XX.







Ao ser contada a história da família, acompanha-se também a evolução social, económica e política de Portugal e do mundo, recorrendo a referências no guião, a arquivos e a reconstituições de conteúdos de rádio e televisão.
Acontecimentos marcantes na vida política, social e desportiva em Portugal e no mundo podem ser aqui descobertos, enquadrados com a trama de cada de episódio. Curiosidades, publicidades, programas de rádio e televisão, locutores e apresentadores e as imagens de Portugal de 1968 a 1976 marcam também presença para serem conhecidos pelos mais jovens e recordados pelos menos novos.
Problemas como o contraste entre classes sociais, o marialvismo, o racismo, a prostituição, o aborto e, até a homossexualidade, são retratados na série.
Apresentam-se na história a evolução da moda, da roupa aos cabelos, as inovações tecnológicas, novos produtos, publicações periódicas, carros e motas… as coisas de um tempo em que telemóveis com máquina fotográfica não seriam mais do que simples alucinação futurista e em que os jovens pensavam no Festival da Canção em vez de em coloridas séries juvenis.
Conta-me como foi retrata, acima de tudo, o modo de viver e pensar de uma sociedade ainda fechada sobre si, os papéis e as ambições sociais de homem e mulher, de jovens e idosos, os tabus de uma época e a gradual e desconfiada abertura a novas mentalidades.
Assim sendo, Conta-me como foi tem o objectivo de retratar, em forma de ficção, a vida e o país desde 1968, mas sem espírito saudosista, sem abordagens moralistas, sem juízos de valor, sem tomar partido por nenhum lado da história, sem aspirações documentalistas. Possui a intenção de entreter, com a vontade de mostrar e dar a conhecer o passado, com a certeza de ser uma oportunidade descontraída de recordar, rever e reviver um tempo que faz parte da história pessoal de milhões de portugueses, incluindo até, a maioria dos actores que representam a série.



Comentário: eu adorava ver esta série, retratava na perfeição como se vivia nos tempos passados, foi um grande sucesso.







Cinderela Pinheiro

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Desilusão portuguesa na atribuição do Mundial à Rússia !


O Campeonato do Mundo de Futebol de 2018 será organizado pela Rússia. FPF fala em desilusão, José Sócrates diz que é “preciso partir para outra”.

"Estou certo que a organização do Campeonato do Mundo nessa região, ou nesse continente, terá efeitos muito positivos nessa parte do Mundo", explicou o presidente da FIFA, Joseph Blatter, sobre a vitória russa.

"Temos de felicitar a Rússia e desejar-lhes sucesso. Isso em nada diminui a nossa candidatura em parceria com a Espanha. Tínhamos todas as condições para ganhar. A vida é feita de vitórias e de momentos em que não podemos vencer. Temos de partir para outra", declarou o primeiro-ministro português, José Sócrates.

Para o secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, "a FIFA decidiu em função de novos mercados". "Não sei qual foi o curso da votação. Sei quem ganhou. A FIFA tomou a decisão de atribuir o Mundial a países onde nunca se realizou a competição. Foi uma opção em função de novos mercados e soluções. É uma opção legítima que temos de respeitar e entender. A candidatura ibérica era a melhor, e, ao que parece, terá ido à final com a russa», afirmou.

"Fizemos o que tínhamos de fazer. Não há motivos para sairmos envergonhados com o trabalho que fizemos. Temos de aceitar a opção da FIFA de ir à procura de novos mercados para o futebol", disse o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl.

"Estamos naturalmente desiludidos. Em termos económicos e políticos, dá mais jeito à FIFA que o Mundial seja realizado na Rússia", comentou o vice-presidente da FPF, Amândio de Carvalho, a propósito da derrota da candidatura ibérica. "Tudo foi apostado na candidatura para 2018. Vamos esperar por uma próxima oportunidade. A Federação não pode desistir, tem de estar sempre atenta e presente em candidaturas desta importância", acrescentou.
Segundo a imprensa internacional, o projecto inglês caiu logo na primeira fase de votos.

E foi na segunda volta que os russos conquistaram a maioria dos votos - 12 em 22 -, superando assim as candidaturas conjuntas de Portugal/Espanha e Bélgica/Holanda.

A 17 de Novembro, a Comissão de Avaliação da FIFA colocava as candidaturas de Portugal/Espanha, Inglaterra e Rússia no mesmo patamar de favoritismo.
Com um orçamento estimado em 2,8 mil milhões de euros, a proposta russa tinha como principais vantagens o facto de tratar-se de um projecto de abrangência nacional, oferta hoteleira bem acima do requerido e a construção de 13 novos estádios.

Do outro lado, os responsáveis FIFA mantinham dúvidas quanto à logística devido à grande dimensão territorial da Rússia. O facto de a capacidade hoteleira estar dependente da construção foi outras das incertezas levantadas.

Resultados dos votos para a organização do Mundial-2018: na primeira ronda, Inglaterra foi eliminada com apenas dois votos, enquanto Bélgica/Holanda obteve 4 votos, Portugal/Espanha 7 e Rússia 9; na segunda ronda, Bélgica/Holanda obteve 2 votos, Portugal/Espanha 7 e Rússia a maioria de 12.